quarta-feira, 19 de março de 2014

Leis pró-LGBT avançam na América Latina, mas exclusão ainda persiste, diz Banco Mundial


 
Foto: Reprodução
Louise Cord é economista do Banco Mundial.

Desde o início de 2014, ano em que o Brasil parou para ver o primeiro beijo entre duas pessoas do mesmo sexo em uma novela da TV Globo, já houve 74 homicídios, segundo o Grupo Gay da Bahia. Em 2012, o Brasil registrou 44% de todos os casos de homofobia letal do mundo.

A economista do Banco Mundial, Louise Cord, afirma que lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais ainda são excluídas e excluídos em muitas sociedades. O estudo "A Inclusão Importa", realizado pelo Banco Mundial, constata que a exclusão das minorias afeta o acesso a oportunidades e a serviços básicos como educação e saúde, alertando que "o custo para o desenvolvimento é difícil de medir, mas sem dúvida é substancial".

De acordo com o estudo, 83 países em todo o mundo penalizam a homossexualidade; de 143 países com dados coletados para a pesquisa, 128 têm leis que discriminam as mulheres, enquanto muitos outros possuem normas que formalizam preconceitos contra diversos grupos minoritários.

Declarar-se homossexual já não é delito em nenhum país latino-americano de idioma espanhol. Os casamentos entre pessoas do mesmo sexo foram legalizados na Argentina, Brasil, Uruguai e Cidade do México.

Brasil, Peru e Equador aprovaram leis contra a discriminação. Além disso, Argentina e Uruguai regularam as adoções por parte de casais do mesmo sexo.

No entanto, apesar de todas essas leis, as minorias sexuais ainda correm perigo na América Latina. Estima-se que no Brasil, a homofobia custou a vida de 312 pessoas em 2013 – o equivalente a uma vítima a cada 28 horas. No México, foram 400 entre 1995 e 2005. E em Honduras, 186 entre 2009 e 2012.

O ativista Carlos Quesada, assessor em direitos LGBT da ONG Global Rights, acredita que os mesmos países latino-americanos que aprovaram essas leis ainda não conseguem fazer com que elas sejam cumpridas e que a sensação de impunidade endossa a existência de mais delitos e preconceitos.

"O fato de [o país] ter leis progressistas não significa que as pessoas estejam de acordo com elas e as cumpram", alerta Quesada.

A dificuldade de determinar com precisão um número de episódios violentos ou de discriminação baseados em preconceitos dificulta a formulação de políticas públicas para promover a inclusão, bem como para diminuir a violência.

"Ainda há pouco interesse em investigar os crimes de ódio e em fortalecer a capacidade do Estado para documentá-los. No Brasil, por exemplo, as estatísticas de homicídios homofóbicos não são reunidas pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos, senão pelo Grupo Gay da Bahia, que obtém a informação dos jornais", disse Quesada.

Da ONU

domingo, 3 de março de 2013

Casal de mulheres denuncia homofobia em Belém

Um casal de mulheres que vive em união estável há quatro anos denunciou ter sido vítima de homofobia em Belém. A cantora Katarina Ávila e a dançarina Joyce Fernandes alegam ter sido expulsas do apartamento que alugavam porque o proprietário do imóvel não aceitaria um casal homoafetivo naquele ambiente familiar.
Fonte: G1 Video canal Pará Diversidade

sábado, 2 de março de 2013

Proposta de dar nome de ativista gay, Harvey Milk, a aeroporto nos EUA gera polêmica

Projeto quer renomear aeroporto de San Francisco para Harvey Milk.
Segundo pesquisa, maioria dos moradores da cidade é contra. 




Harvey Milk, ativista LGBT dos Estados Unidos (Foto: Creative Commons)Harvey Milk, ativista LGBT dos Estados Unidos
(Foto: Creative Commons)
A possibilidade de que o nome de um ativista gay seja incorporado ao Aeroporto Internacional de San Francisco, nos EUA, está causando polêmica na cidade.

Em janeiro deste ano, David Campos, um político do município, criou um projeto para que o local passe a se chamar Aeroporto Internacional Harvey Milk, em homenagem a um dos primeiros políticos assumido dos Estados Unidos.

Assassinado em 1978, Milk se converteu em símbolo do movimento pelos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais de todo o mundo.

Sua trajetória ficou mais conhecida internacionalmente depois que foi levada às telas em um filme ganhador do Oscar, em 2008.

O projeto ainda precisa passar por votação, mas segundo uma pesquisa divulgada no fim de fevereiro, a maioria da população não concorda com a ideia.

De acordo com o levantamento, feito pela Câmara do Comércio de São Francisco, 61% dos moradores entrevistados se disseram contrários à mudança de nome e apenas 32% foram a favor.

Cena do filme 'Milk - A voz da igualdade' (Foto: Divulgação)Cena do filme 'Milk - A voz da igualdade'
(Foto: Divulgação)
O primeiro do mundo
Um dos apoiadores da proposta é o sobrinho do ativista, Stuart Milk, que dirige uma fundação internacional em memória de seu tio. Segundo ele, caso a proposta seja aprovada, seria o primeiro aeroporto do mundo que homenageia uma pessoa abertamente lésbica, gay, bissexual, travesti ou transexual.

Para Stuart, adicionar um aeroporto aos lugares públicos com o nome de Harvey Milk seria um marco, já que os voos de e para São Francisco servem a 68 países nos quais a homossexualidade é ilegal.

Cerca de 41 milhões de passageiros passam pelo aeroporto de San Francisco a cada ano.
Do Gay1, com agências internacionais 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Thiago Fragoso será o segundo gay da nova novela das 21h da Globo

Thiago Fragoso durante filmagem de novela (Foto: Alex Carvalho/TV Globo)
Thiago Fragoso durante filmagem de novela (Foto: Alex Carvalho/TV Globo)

Thiago Fragoso, 31, ainda está no ar como o protagonista de "Lado a Lado" (Globo), mas já tem novo trabalho confirmado.

O ator está escalado para viver um personagem gay na próxima novela das 21h da Globo, ainda sem título.

No folhetim de Walcyr Carrasco, que começa a ser gravado em março, ele fará um contraponto ao personagem de Mateus Solano, 31, que também será gay.

No entanto, além de mau-caráter o personagem de Solano esconde até da mulher, a quem engana há anos, sua verdadeira orientação sexual.

A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na deste sábado (9).
Do Gay1 Entretenimento 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Grupos contra homofobia protestam com beijo coletivo em frente ao McDonald's em Campinas, SP

Grupos que lutam contra a homofobia organizaram um beijo coletivo em frente à lanchonete McDonald's, na avenida Francisco Glicério, no Centro de Campinas em São Paulo (Foto: Eduardo Schiavoni)Grupos que lutam contra a homofobia organizaram um beijo coletivo em frente à lanchonete McDonald's, na avenida Francisco Glicério, no Centro de Campinas em São Paulo (Foto: Eduardo Schiavoni)


Grupos ligados à luta contra a homofobia realizaram, às 20h do sábado (02), manifestação em frente à lanchonete McDonald’s, da avenida Francisco Glicério, no Centro de Campinas. A manifestação, que teve a participação de 60 pessoas, teve beijo coletivo e foi uma forma de protesto contra a abordagem de uma funcionária da rede, que teria pedido para um casal gay parar com demonstrações públicas de afeto. Ela teria justificado que as atitudes dos dois estariam constrangendo outros clientes.

A discussão começou por causa de um vídeo postado no YouTube e divulgado em redes sociais na última quinta-feira (31) por Diego Verona, 20. O jovem relata que ele e seu namorado, Pedro Otávio Hein, 18, comiam no local e, ao mesmo tempo, faziam a brincadeira de um colocar batata frita na boca do outro. No vídeo, Verona relata que a funcionária, ao ver a situação, pediu para que os dois parassem.

"Foi a situação mais humilhante de minha vida. Começamos a brincar com batata frita, mas sem beijo ou obscenidade. No momento não havia ninguém no local. A atendente pediu para a gente parar. A minha vontade era de jogar tudo para cima e fazer um barraco. Foi uma falta de respeito comigo e estou indignado", disse Verona.

Em nota, a rede McDonald´s informou que tem tentado contato com Verona para esclarecer a situação e que repudia qualquer tipo de discriminação. O McDonald’s informou também que preza pela diversidade e trabalha, arduamente, para garantir que todas as pessoas se sintam bem-vindas em suas unidades.

"A empresa está tentando contato com o senhor Diego para esclarecer a situação, já que repudia qualquer tipo de discriminação."

Repercussão
O vigilante Ester Pereira, 49, foi um dos campineiros que estiveram no evento. Segundo ele, que integra o Grupo Identidade, que luta pelos direitos de LGBT na região, ações como essas são importantes para mostrar que a sociedade não tolera mais o preconceito.

"Essa ação tem um caráter pedagógico. Se fosse um casal hétero, isso jamais teria acontecido. Lamento muito o que ocorreu, mas, com ações como essa, comerciantes vão se educando e a coisa melhora!, disse.

O cabeleireiro Herbert Monteiro, 37, foi outro a apoiar o evento. "O povo GLBTT [Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais] tem que dar as caras. Nossa sociedade é hipócrita. Toda vez que ocorrer uma ação desse tipo, vamos protestar", afirmou.

Já a dona-de-casa Rosalva Costa, 40, que estava na lanchonete no momento do beijaço, discordou da forma de protesto.

"Sou contra o preconceito, mas, em uma lanchonete como essa, há muitas crianças pequenas. Um beijo na boca, gay ou não, não sera positivo para elas", disse.

Sobre a manifestação, o McDonald's diz que elas são livres e que a servidora que teria repreendido o casal estava de folga. "Mas nos disse que só pediu ao casal para interromper a situação porque uma das consumidoras viu a cena, ficou incomodada e pediu para que ela agisse", disse.

Segundo o militante e presidente do Conselho de Direitos Humanos de Campinas, Paulo Mariante, a manifestação foi homofóbica. "Sem dúvida, se trata de um ato homofóbico. A demonstração de afeto é permitida em qualquer ambiente. Os garotos não estavam se beijando ou fazendo algo obsceno", afirmou.
Do Gay1 SP 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Ator de Titanic sai do armário e assume sexualidade

Victor Garber revelou morar com o namorado em Nova York. 



Victor Garber contou que o relacionamento existe há muito tempo (Foto: Getty Images)Victor Garber contou que o relacionamento existe há muito tempo (Foto: Getty Images)
Victor Garber assumiu sua sexualidade durante uma entrevista para o "Greg in Hollywood". O ator revelou que mora com o , o modelo Rainer Andreesen, em Nova York. Quando perguntado sobre o relacionamento, ele abriu o .

"Eu não gosto de falar sobre isso, mas todo mundo sabe. Ele virá comigo para o SAG Awards", disse o ator, revelando que irá acompanhado do parceiro na premiação.

Além disso, Victor também contou que o relacionamento existe há muito .

"Meu companheiro Rainer Andreesen e eu estamos juntos por quase 13 anos, em Greenwich Village. Nós amamos Nova York", contou o ator revelando o bairro em que moram juntos.

Victor já participou de diversos , como "Titanic", "Legalmente Loira", "Milk" e o mais recente, Argo, filme dirigido por Ben Affleck. Ele atuou em "Alias", seriado com Jennifer Garner, mulher de Affleck.

Victor e Jennifer são grandes amigos, tanto que o ator foi quem realizou a cerimônia de da atriz e é padrinho da filha mais velha do casal, Violet Affleck.
 
Do Gay1 Entretenimento 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

III Semana de Diversidade no Bairro do Marco Contra a Homofobia



              Somos a Associação Grupo Ellos Pela Livre Orientação Sexual – Grupo Ellos, temos por finalidade fundamental organizar o maior número de pessoas, independente de sexo, orientação sexual, etnia, credo, convicções filosóficas, condição social, idade, profissão, interessados em defender e promover a liberdade de orientação sexual e, especificamente, defender e promover o direito à liberdade da orientação sexual de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros, bem como promover, sem discriminação de qualquer natureza, os direitos humanos, o acesso à educação, à cultura e à saúde, especialmente no que diz respeito ao combate à AIDS, outras DST e as HV – Hepatites Virais, assim como prestar assessoria a pessoas físicas, jurídicas, organizações governamentais e organizações não governamentais, principalmente no Estado do Pará.
              Assim, lutamos pela visibilidade e garantia dos direitos da comunidade LGBT e que praticas homofóbicas devam ser combatidas e repelidas, garantindo assim a liberdade de expressão de cada um. A realização da III Semana de Diversidade no bairro do Marco Contra a Homofobia, no período de 10 a 16 de setembro de 2012, esta voltada à efetivação, dentro deste bairro, de políticas e ações socioculturais voltadas a dar visibilidade positiva à comunidade LGBT do bairro do Marco e na região metropolitana de Belém. Possibilitando assim fortalecer o combate à homofobia, e a valorização e desenvolvimento da comunidade LGBT, contribuindo para a construção de uma sociedade mais coesa e unida em torno da garantia da livre expressão sexual de todos. 

 • PONTOS DE PARADAS PARA FALA POLITICAS E DE PREVENÇÃO:
Concentração: Travessa Mauriti com Acatauassu Nunes;
2º Travessa Mauriti com Passagem Jose Leal Martins;
3º Travessa Mauriti com Avenida João Paulo II
4º Avenida João Paulo com Travessa Lomas
5º Avenida João Paulo com Travessa Mauriti
6º Avenida João Paulo com Travessa Humaita
7º Avenida João Paulo com Travessa Mariz e Barros
8º Avenida Jõao Paulo com Travessa Barão do Triunfo
Dispersão: Travessa Barão com Pio X