terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Justiça autoriza transexual a mudar de nome



O assessor de articulação do Centro de Referência de Prevenção e Combate à Homofobia, Raicarlos Coelho, obteve na Justiça o direito de alterar o seu prenome feminino para o masculino. Apesar de ser biologicamente uma mulher, ele se sente psicologicamente um homem, e, por isso deu entrada em uma ação de alteração em seu registro civil, por meio do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH), da Defensoria Pública do Pará. Foi o primeiro caso do gênero resolvido pela Defensoria.

Para Raicarlos, esta garantia de direitos significa o restabelecimento de sua dignidade, liberdade e até de sua felicidade. “O meu antigo nome me deixava constrangido, porque quando eu chegava a lugares nos quais eu precisava apresentar meus documentos ou usar cheques e cartões, tinha sempre que me justificar, sem contar o constrangimento por falsidade ideológica”, declarou Raicarlos, também militante dos direitos humanos, que acha que a decisão da Justiça favorece a população LGBT.

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